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Presenteremo il pensiero di Mário de Andrade e la sua ricezione dell'identità brasiliana nel romanzo Macunaíma, che oggi ha acquisito maggiore interesse grazie alla critica dell'ideale romantico in relazione ai popoli indigeni e del concetto di autenticità nel pensiero collettivo brasiliano. Intendiamo, in particolar modo, cogliere l'argomento della questione indigena dal punto di vista di uno dei rappresentanti del primo Modernismo brasiliano, dopo quasi un secolo dalla realizzazione della Settimana di Arte Moderna a San Paolo. Vivendo un momento di transizione politica e culturale, Mário de Andrade riuscì a sintetizzare il sentimento di appartenenza nella ex-colonia, di matrice nazionalista, finalizzato a riscattare la cultura nativa del Brasile e, di conseguenza, l'ibridazione etno-culturale. Essendo un autore caratterizzato da una natura poliedrica, verrà considerata sia la sua prospettiva intellettuale che quella di etnografo, per poi riflettere sulla complessità storica e culturale della questione indigena, che interessa anche l'identità brasiliana in sé, poiché necessita strumenti diversi di analisi. Così, la riflessione proposta si baserà sulla visione antropologica post-strutturalista di Eduardo Viveiros de Castro per ottenere un confronto, non solo per ciò che riguarda una lettura contemporanea di Macunaíma e dei suoi temi principali, ma anche per proporre nuovi metodi narrativi conquistati dall'antropologia nella rilettura della corrente modernista. Apriremo, quindi, un dialogo tra la rapsodia dell'eroe deandradiano e le nuove costruzioni narrative dell'antropologia moderna.
Apresenta-se o pensamento de Mário de Andrade e sua recepção da identidade brasileira no romance Macunaíma, que ganhou mais solidez na atualidade graças à crítica ao ideal romântico dos povos indígenas e ao conceito de autênticidade no pensamento coletivo brasileiro. Pretende-se em especial capturar o tema da questão indígena do ponto de vista de um dos representantes do primeiro Modernismo brasileiro, após quase um século desde a realização da Semana da Arte Moderna em São Paulo. Vivendo um momento de transição política e cultural, Mário de Andrade ainda conseguiu sintetizar os sentimentos de pertença, de matriz nacionalista, finalizados a resgatar a cultura nativa do Brasil e, por consequinte, a miscigenação etno-cultural. Tratando-se de um autor caraterizado pela natureza poliédrica, será aqui considerada quer a sua perspetiva de intelectual, quer a de etnógrafo, para, em seguida, refletir sobre a complexidade a nível histórico e cultural do tópico da questão indígena, e também brasileira, que exige instrumentos diferentes de análise. Deste modo, a reflexão proposta apoia-se no olhar antropológico pós-estruturalista de Eduardo Viveiros de Castro para obter uma comparação, não apenas de adaptação contemporânea de Macunaíma e suas temáticas principais, mas também visualizar os novos métodos narrativos conquistados pela antropologia. Nesse sentido, abriremos um diálogo entre a rapsódia do héroi deandradiano e as novas construções narrativas da antropologia da atualidade. |
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